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O que é IMC? Entenda a importância desse protocolo na Avaliação Física

O que é IMC? Entenda a importância desse protocolo na Avaliação Física

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O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma ferramenta essencial para avaliar se uma pessoa está dentro da faixa de peso considerada saudável, sendo um importante indicador de riscos à saúde. Neste texto, veja como calcular e interpretar o IMC, suas origens históricas e sua importância para a saúde pública.

Manter um peso saudável é essencial para a qualidade de vida e a prevenção de doenças. Mas será que apenas se olhar no espelho ou subir na balança é suficiente para saber se o peso está realmente ideal?

 

É aí que entra o IMC (Índice de Massa Corporal), um dos principais indicadores utilizados para avaliar se uma pessoa está dentro da faixa considerada saudável. Tanto o excesso quanto a falta de peso podem representar riscos à saúde, aumentando a predisposição a diversas doenças.

 

Por isso, compreender o IMC e aplicá-lo corretamente na Avaliação Física faz toda a diferença no acompanhamento dos alunos. Neste artigo, você vai descobrir como calcular o IMC, interpretar seus resultados e entender por que ele continua sendo uma ferramenta importante na análise corporal.

 

O que é IMC?

 

O Índice de Massa Corporal (IMC) é um parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar se uma pessoa está dentro do peso ideal em relação à sua altura. Trata-se de um cálculo simples, mas amplamente utilizado, que auxilia na identificação de possíveis riscos à saúde associados ao baixo peso, sobrepeso ou obesidade.

 

Além de ser um indicativo individual, o IMC também é uma ferramenta essencial para pesquisas populacionais. Ele permite que profissionais de saúde e educadores físicos identifiquem padrões de obesidade e desnutrição, auxiliando na criação de estratégias de prevenção e tratamento.

 

No Brasil, o Ministério da Saúde utiliza dados do IMC para monitorar o avanço da obesidade. Em 2022, mais de 6,7 milhões de brasileiros foram diagnosticados com obesidade, sendo que 863.086 apresentavam obesidade mórbida (IMC acima de 40 kg/m²).

 

A OMS classifica a obesidade como um dos desafios de saúde pública mais preocupantes da atualidade. As projeções para 2025 indicam que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão acima do peso, e 700 milhões terão obesidade (IMC acima de 30).

 

Diante desse cenário, acompanhar o IMC regularmente pode ser uma ferramenta importante para a promoção da saúde e a prevenção de doenças associadas ao excesso de peso.

 

Como surgiu o Índice de Massa Corporal (IMC)?

 

A história do surgimento do IMC remonta ao início do século XIX, quando o matemático e estatístico belga Adolphe Quetelet propôs o conceito de “Índice de Quetelet” em 1832. Na época, Quetelet estava interessado em estudar as características físicas da população em geral e buscava uma medida que pudesse relacionar o peso e a altura de uma pessoa.

 

No entanto, o termo “Índice de Massa Corporal” só foi adotado mais tarde. Em 1972, o fisiologista americano Ancel Keys, conhecido por seus estudos sobre nutrição e saúde cardiovascular, introduziu o termo IMC em um artigo científico.

 

Keys defendia a utilização do IMC como uma medida prática e confiável para avaliar a obesidade em estudos populacionais. A ideia de Keys ganhou popularidade e, ao longo das décadas seguintes, o IMC se tornou uma ferramenta amplamente adotada na prática médica, na pesquisa científica e em políticas de saúde pública.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o IMC em 1995 como um indicador internacionalmente reconhecido para classificar o peso corporal em diferentes categorias, como abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e obesidade.

 

 

 

Como calcular o IMC corretamente?

 

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma das principais formas de avaliar se uma pessoa está abaixo, dentro ou acima do peso ideal. Além disso, é um parâmetro importante para a prescrição de dietas, ajudando a determinar a quantidade de calorias necessárias para manter, perder ou ganhar peso. O cálculo do IMC é simples e feito com a seguinte fórmula:

 

  •  IMC = peso (kg) ÷ [altura (m)]²

 

Por exemplo, se uma pessoa tem 1,70 m de altura e pesa 75 kg, o cálculo seria:

 

1,70 x 1,70 = 2,89 (altura ao quadrado)

75 (peso) / 2,89 (resultado da altura ao quadrado) = 25,95 (IMC)

 

Com esse valor em mãos, é possível interpretar o resultado de acordo com a seguinte tabela:

 

  • IMC menor que 18,5, está abaixo do peso;
  • IMC entre 18,5 e 24,9, o peso é considerado normal;
  • IMC entre 25 e 29,9, existe um possível sobrepeso;
  • IMC entre 30 e 34,9, trata-se de obesidade grau 1;
  • IMC entre 35 e 39,9, obesidade grau 2;
  • IMC acima de 40, obesidade grau 3, também chamada de obesidade mórbida, justamente pelo alto risco de comorbidades.

 

Vale lembrar que, apesar de ser um indicador útil, o IMC não considera a composição corporal, como percentual de gordura e massa muscular. Por isso, avaliações complementares, como a bioimpedância, podem fornecer uma análise mais detalhada.

 

De forma resumida, uma pessoa que não pratica atividades físicas e não mantém uma boa alimentação, que tenha 1,70 m e pesa 75 quilos, está acima do peso e precisará readequar a sua dieta e praticar exercícios.

 

Porém, um atleta com o mesmo peso e altura pode ser considerado saudável, desde que tenha uma rotina diária de treinos e uma alimentação equilibrada. Por esse motivo, é importante sempre estar em acompanhamento com um nutricionista ou profissional de Educação Física.

 

 

 

IMC: Para que serve e como interpretar?

 

O Índice de Massa Corporal é um parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para identificar possíveis condições de baixo peso, sobrepeso ou obesidade das pessoas. Seu cálculo simples envolve apenas o peso e a altura do indivíduo.

 

Embora esse índice seja útil como um indicador inicial de baixo peso ou obesidade, é importante considerar que ele não leva em conta a composição corporal, como a quantidade de massa magra e massa gorda, o que pode limitar sua precisão em casos específicos de atletas.

 

É possível que pessoas com alta massa muscular tenham um IMC mais alto, mas não necessariamente estão com excesso de gordura. Por exemplo, o boxeador Mike Tyson, na sua melhor fase profissional tinha IMC em torno de 34 e nem por isso apresentava obesidade.

 

Portanto, para uma análise mais detalhada e personalizada da saúde e do risco de doenças associadas ao peso, é recomendado que um profissional de saúde seja consultado.

 

Qual a importância do IMC para a saúde?

 

O Índice de Massa Corporal (IMC) é essencial para calcular o peso ideal e identificar riscos de obesidade. Saber para que serve o IMC ajuda a manter a saúde em dia, principalmente para quem treina na academia.

 

É importante destacar que o IMC deve ser interpretado em conjunto com outros protocolos como a composição corporal, bioimpedância, adipometria dentre outros.

 

Através desses protocolos é possível identificar a distribuição de gordura, massa muscular, peso ósseo, entre outras informações essenciais para uma avaliação mais precisa sobre a saúde de uma pessoa.

 

 

 

Por que é importante realizar uma Avaliação Física?

 

De acordo com o Confef, a avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do profissional de Educação Física. Através dela é possível reunir elementos para fundamentar a decisão do professor sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para a prescrição de exercícios físicos.

 

Ao realizar uma avaliação física, além do IMC nos deparamos com diversos indicadores que fornecem informações sobre as condições físicas do aluno. Assim, o IMC deve ser combinado com outras técnicas capazes de mensurar a quantidade de massa gorda e de massa magra do corpo e identificar em quais regiões a gordura se acumula.

 

O Sistema SCA, por exemplo, é uma plataforma para gestão de academias que possui os protocolos mais avançados para auxiliar os personal trainers no momento de realizar as avaliações físicas.

 

Essas funcionalidades são essenciais para identificar a situação atual do aluno, de modo que a prescrição de treinos seja adequada às necessidades de cada indivíduo. Confira as principais análises disponíveis:

 

                    - Perímetros: ombro, cintura, abdome, circunferência do pescoço, dentre outros.

                    - Dobras cutâneas: Tríceps, Bíceps, Panturrilha Medial, dentre outros.

                    - Diâmetros: Biestilóide do Punho e Biepicôndilo do Fêmur.

  • Composição corporal:

               - Adipometria: Protocolos: Jackson, Pollock e Ward (1978 e 1980) 7 dobras; Jackson, Pollock e Ward (1978 e 1980) 3 dobras; Petroski (1995) 4 dobras; Guedes (1985) 3 dobras; Guedes (1994) 3 dobras; Faulkner (1968) 4 dobras; Durnin e Raqhaman (1967) 4 dobras; Lean et al. (1996) 4 dobras; Thorland (1984) 7 dobras; Thorland (1984) 3 dobras; Wetman et. Al (1988) Pessoas Obesas.           

            - Bioimpedância: peso, massa gorda, massa magra, água corporal total, idade corporal, taxa metabólica basal.

  • IMC (Índice de Massa Corporal) e IAC (Índice de Adiposidade Corporal).
  • RCQ (Relação cintura x quadril).
  • Risco Coronariano.
  • Avaliação neuromotora.
  • Avaliação postural.

 

Todas essas avaliações são muito importantes para acompanhar tanto a condição física atual quanto a evolução dos alunos.

 

Se o aluno treina corretamente e recebe o devido acompanhamento, certamente terá resultados incríveis e com isso se sentirá mais motivado a continuar os treinamentos na sua Academia.

 

No Sistema SCA todos os resultados referentes aos protocolos citados acima são feitos de forma automática. Basta preencher as medidas que o próprio sistema irá gerar gráficos modernos e intuitivos para que você tenha uma visão instantânea da situação do aluno.

 

 

Além disso, você também pode exportar os resultados da avaliação física e encaminhar para seus alunos ou instruir que eles visualizem diretamente no aplicativo de treino. Não é o máximo?!

 

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