Manter o peso adequado é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida.
Engana-se quem pensa que ser magro é condição suficiente para ter um corpo saudável.
Um dos principais indicadores para saber se uma pessoa está dentro do seu peso ideal é o IMC (Índice de Massa Corporal). Tanto estar acima quanto abaixo dos valores considerados “Normais” por esse índice podem comprometer a saúde, aumentando os riscos de doenças.
Para te ajudar a calcular de forma precisa se o seu peso está adequado ou não, trouxemos a fórmula do IMC e uma série de outras informações que evidenciam a importância desse protocolo para a realização de uma avaliação física eficiente.
O que é IMC?
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para calcular o peso ideal de cada indivíduo.
É um cálculo simples que permite avaliar se a pessoa está dentro do peso que é considerado ideal para a sua altura.
Além disso, esse índice irá apontar níveis de obesidade ou baixo peso entre populações para orientar pesquisas e o trabalho de profissionais de saúde e educadores físicos.
O Ministério da Saúde, por exemplo, utiliza dados do IMC da população para analisar o panorama da obesidade.
Inclusive, em um desses estudos é possível ver que a obesidade atingiu mais de 6,7 milhões de pessoas no Brasil em 2022. Só o número de pessoas com obesidade mórbida ou índice de massa corporal (IMC) grau III, acima de 40 kg/m², atingiu 863.086 pessoas nesse mesmo ano.
Como surgiu o Índice de Massa Corporal (IMC)?
A história do surgimento do IMC remonta ao início do século XIX, quando o matemático e estatístico belga Adolphe Quetelet propôs o conceito de “Índice de Quetelet” em 1832.
Na época, Quetelet estava interessado em estudar as características físicas da população em geral e buscava uma medida que pudesse relacionar o peso e a altura de uma pessoa.
No entanto, o termo “Índice de Massa Corporal” só foi adotado mais tarde. Em 1972, o fisiologista americano Ancel Keys, conhecido por seus estudos sobre nutrição e saúde cardiovascular, introduziu o termo IMC em um artigo científico.
Keys defendia a utilização do IMC como uma medida prática e confiável para avaliar a obesidade em estudos populacionais.
A ideia de Keys ganhou popularidade e, ao longo das décadas seguintes, o IMC se tornou uma ferramenta amplamente adotada na prática médica, na pesquisa científica e em políticas de saúde pública.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o IMC em 1995 como um indicador internacionalmente reconhecido para classificar o peso corporal em diferentes categorias, como abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e obesidade.
Cálculo do IMC
O cálculo do IMC é a principal avaliação para saber o estágio do sobrepeso (ou baixo peso) do paciente ou qual é a quantidade de calorias indicada para manter, perder ou ganhar peso - no caso de prescrição de dietas.
A fórmula básica é simples: divida seu peso pela sua altura ao quadrado.
Por exemplo, se uma pessoa mede 1,70 m e pesa 75 quilos ela deve fazer o seguinte cálculo:
1,7 x 1,7 (altura ao quadrado) = 2,89
75 (peso) / 2,89 (resultado da altura ao quadrado) = 25,95
A partir do resultado obtido, podemos ter algumas conclusões, como:
- IMC menor que 18,5, está abaixo do peso;
- IMC entre 18,5 e 24,9, o peso é considerado normal;
- IMC entre 25 e 29,9, existe um possível sobrepeso;
- IMC entre 30 e 34,9, trata-se de obesidade grau 1;
- IMC entre 35 e 39,9, obesidade grau 2;
- IMC acima de 40, obesidade grau 3, também chamada de obesidade mórbida, justamente pelo alto risco de comorbidades.
De forma resumida, uma pessoa que não pratica atividades físicas e não mantém uma boa alimentação, que tenha 1,70 m e pesa 75 quilos, está acima do peso e precisará readequar a sua dieta e praticar exercícios.
Porém, um atleta com o mesmo peso e altura pode ser considerado saudável, desde que tenha uma rotina diária de treinos e uma alimentação equilibrada. Por esse motivo, é importante sempre estar em acompanhamento com um nutricionista ou profissional de educação física.
Para que serve o IMC?
O Índice de Massa Corporal é um parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para identificar possíveis condições de baixo peso, sobrepeso ou obesidade das pessoas. Seu cálculo simples envolve apenas o peso e a altura do indivíduo.
Embora esse índice seja útil como um indicador inicial de baixo peso ou obesidade, é importante considerar que ele não leva em conta a composição corporal, como a quantidade de massa magra e massa gorda, o que pode limitar sua precisão em casos específicos de atletas.
É possível que pessoas com alta massa muscular tenham um IMC mais alto, mas não necessariamente estão com excesso de gordura.
Por exemplo, o boxeador Mike Tyson, na sua melhor fase profissional tinha IMC em torno de 34 e nem por isso apresentava obesidade.
Portanto, para uma análise mais detalhada e personalizada da saúde e do risco de doenças associadas ao peso, é recomendado que um profissional de saúde seja consultado.
Qual a importância do IMC?
O IMC é um cálculo simples e importante para avaliar os riscos de obesidade e encontrar o peso ideal de uma pessoa.
Esse cálculo é universal e usado pela OMS para classificar padrões de saúde relacionados ao peso, como a desnutrição e a obesidade.
É importante destacar que o IMC deve ser interpretado em conjunto com outros protocolos como a composição corporal, bioimpedância, adipometria dentre outros.
Através desses protocolos é possível identificar a distribuição de gordura, massa muscular, peso ósseo, entre outras informações essenciais para uma avaliação mais precisa sobre a saúde de uma pessoa.
Por que é importante realizar uma Avaliação Física?
De acordo com o Confef, a avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do profissional de Educação Física.
Através dela é possível reunir elementos para fundamentar a decisão do professor sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para a prescrição de exercícios físicos.
Ao realizar uma avaliação física, além do IMC nos deparamos com diversos indicadores que fornecem informações sobre as condições físicas do aluno.
Assim, o IMC deve ser combinado com outras técnicas capazes de mensurar a quantidade de massa gorda e de massa magra do corpo e identificar em quais regiões a gordura se acumula.
O Sistema SCA, por exemplo, é uma plataforma para gestão de academias que possui os protocolos mais avançados para auxiliar os personal trainers no momento de realizar as avaliações físicas.
Essas funcionalidades são essenciais para identificar a situação atual do aluno, de modo que a prescrição de treinos seja adequada às necessidades de cada indivíduo. Confira as principais análises disponíveis:
- Perímetros: ombro, cintura, abdome, circunferência do pescoço, dentre outros.
- Dobras cutâneas: Tríceps, Bíceps, Panturrilha Medial, dentre outros.
- Diâmetros: Biestilóide do Punho e Biepicôndilo do Fêmur.
- Adipometria: Protocolos: Jackson, Pollock e Ward (1978 e 1980) 7 dobras; Jackson, Pollock e Ward (1978 e 1980) 3 dobras; Petroski (1995) 4 dobras; Guedes (1985) 3 dobras; Guedes (1994) 3 dobras; Faulkner (1968) 4 dobras; Durnin e Raqhaman (1967) 4 dobras; Lean et al. (1996) 4 dobras; Thorland (1984) 7 dobras; Thorland (1984) 3 dobras; Wetman et. Al (1988) Pessoas Obesas.
- Bioimpedância: peso, massa gorda, massa magra, água corporal total, idade corporal, taxa metabólica basal.
- IMC (Índice de Massa Corporal) e IAC (Índice de Adiposidade Corporal).
- RCQ (Relação cintura x quadril).
- Risco Coronariano.
- Avaliação neuromotora.
- Avaliação postural.
Todas essas avaliações são muito importantes para acompanhar tanto a condição física atual quanto a evolução dos alunos.
Se o aluno treina corretamente e recebe o devido acompanhamento, certamente terá resultados incríveis e com isso se sentirá mais motivado a continuar os treinamentos na sua Academia.
No Sistema SCA todos os resultados referentes aos protocolos citados acima são feitos de forma automática. Basta preencher as medidas dos alunos que o próprio sistema irá gerar gráficos modernos e intuitivos para que você tenha uma visão instantânea da situação do aluno.
Além disso, você também pode exportar os resultados da avaliação física e encaminhar para seus alunos ou instruir que eles visualizem diretamente no aplicativo de treino. Não é o máximo?!
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